quarta-feira, 26 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

VOCÊ É SEMPRE RESPONSÁVEL

A última coisa a ser lembrada é: no relacionamento amoroso, você sempre culpa o outro quando algo sai errado.
Se algo não está acontecendo como deveria, o outro é responsável.
Isto destrói qualquer possibilidade de crescimento futuro.
Lembre-se: você é sempre o responsável; mude a si mesmo.
E abandone todas as qualidades que criam distúrbios.
Faça do amor uma auto transformação.
Como eles dizem nos cursos para vendedores:
O freguês está sempre certo -
Eu gostaria de lhe dizer:
No mundo do relacionamento e do amor, você está sempre errado - o outros está sempre certo.
E é assim que os amantes sempre sentem.
Quando existe amor, eles sempre sentem: se as coisas não estão acontecendo como deveria, é porque alguma coisa está errada comigo.
Então, as coisas crescem, os centros abrem-se, os limites fundem-se.
Mas se você pensar que o outro está errado, estará fechando a si mesmo e ao outro. E o outro também pensará que você está errado - mesmo que você não diga isto, mesmo que esteja sorrindo, e mostrando que não pensa que o outro está errado - o outro perceberá...
através dos olhos, dos gestos, de algum modo, o inconsciente estará continuamente enviando sinais: Você está errado.
E quando você diz que o outro está errado, o outro começa a sentir que você é que está errado.
O relacionamento é destruído nessa abalo. E as pessoas tornam-se fechadas.
Quando você diz que uma pessoa está errada, ela começa a se proteger, a se salvaguardar. Então, o fechamento acontece.
Lembre-se sempre: no amor, você está sempre errado. E a possibilidade abrir-se-á. O outro também sentirá o mesmo. Nós criamos o sentimento no outro.
Quando os amantes estão próximos, imediatamente os pensamentos saltam de um para o outro.
Mesmo que eles não digam nada, e fiquem silenciosos, eles comunicam-se.
A linguagem é para os desamantes, para aqueles que não estão amando.
Para os amantes, o silêncio é linguagem suficiente.
Sem dizer nada, eles continuam falando.
Quando você sente o amor como "sadhana", como disciplina interna, não diz que o outro está errado. Procura descobrir: em algum lugar, alguma coisa deve estar errada comigo - e abandona o erro.
Isto é difícil, porque vai contra o ego.
Isto é difícil, porque machuca seu orgulho.
Isto é difícil, porque não é um domínio, uma possessão. Você não será mais poderoso pela possessão do outro. Isto destrói o ego - eis porque acaba sendo difícil.
Mas a destruição do ego é o ponto, a meta.
Seja de onde for que você aborde o mundo interior - do amor, da meditação, da yoga, da oração - seja qual for o caminho escolhido, a meta é a mesma:
a destruição do ego,
o abandono do ego.

Através do amor, isto pode ser facilmente feito.
E de um modo tão natural!
O amor é a religião natural.
Qualquer outra coisa será cada vez menos natural.
E se você não puder trabalhar através do amor,
será difícil trabalhar através de qualquer outra coisa.

OSHO

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Osho



"Minha confiança na existência é absoluta. Se houver alguma verdade naquilo que estou dizendo, isso irá sobreviver...As pessoas que permanecerem interessadas no meu trabalho irão simplesmente carregar a tocha, mas sem imporem nada a ninguém... Permanecerei uma fonte de inspiração para o meu povo, e é isso que a maioria dos saniásins sentirá. Quero que eles desenvolvam por si mesmos qualidades como o amor, à volta do qual nenhuma igreja pode ser criada; como consciência, que não é o monopólio de ninguém; como celebração, deleite; e que se mantenham rejuvenescidos, com os olhos de uma criança... Quero que as pessoas conheçam a si mesmas, que não sigam as expectativas dos outros. E a maneira é indo para dentro. Deixo a vocês o meu sonho." Osho

sábado, 15 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que é amor?


Amado Osho,

O que é amor?

Amor é a radiância, a fragrância de conhecer a si mesmo, de ser você mesmo.

Amor é uma alegria transbordante. Amor é quando você viu quem você é; então não resta mais nada exceto compartilhar o seu ser com os outros. Amor é quando você viu que não está separado da existência. Amor é quando você sentiu uma unidade orgânica, orgásmica com tudo que é.

Amor não é um relacionamento. Amor é um estado de ser; não tem nada a ver com nenhuma outra pessoa. A pessoa não está em amor, ela é amor. E é obvio que quando alguém é amor, ele está em amor – mas isso é uma conseqüência, um subproduto, não é a fonte. A fonte é que a pessoa é amor.

E quem pode ser amor? Certamente se não está consciente de quem você é, você não pode ser amor. Você será medo. Medo é simplesmente o oposto de amor. Lembre-se, o ódio não é o oposto de amor, como as pessoas pensam; ódio é amor de cabeça para baixo, ele não é o oposto de amor.

O verdadeiro oposto de amor é o medo. No amor a pessoa se expande, no medo ela se encolhe. No medo ela fica fechada, no amor ela se abre. No medo ela duvida, no amor ela confia. No medo a pessoa é deixada sozinha, no amor ela desaparece; por isso não há absolutamente nenhuma questão de solidão. Quando alguém não é, como ele pode ser só? Então as árvores, os pássaros, as nuvens, o sol e as estrelas estão completamente dentro de você. Amor é quando você conheceu o seu céu interior.

Amor é um profundo desejo de abençoar a existência toda.